Fazer o bem não é tão difícil assim, principalmente quando o objeto da bondade é alguma instituição de caridade, onde faces desconhecidas não nos desafiam a vencer a nossa noção de justiça.
Difícil é desejar e fazer o bem para aqueles que julgamos, em razão de seus atos, não serem merecedores da nossa bondade.
Justiça! Palavra de difícil compreensão na sua real essência.
Parece que ela se apresenta para cada indivíduo a partir de seus próprios interesses, ditando as leis e as sentenças de forma particular e individualista.
Selecionar a quem se deve desejar e fazer o bem é uma forma de aplicação dessa justiça particular.
Talvez algum dia todos possamos superar este conceito.
Tenho tentado, mas não tem sido muito fácil.
O que já consegui entender é que precisamos ter em mente que tudo na vida é aprendizado e trabalharmos para abrir a mente e o coração, ampliando o nosso entendimento sobre a justiça, bondade e amor, pois de uma forma ou de outra o caminho é aprender a olhar o outro e encontrar em seu interior um vestígio, mesmo que mínimo, da sua essência divina e entendermos a noção da real bondade e do amor, pois só o bem real pode trazer a paz e minimizar as mazelas do mundo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário